Mesmo vivendo uma das maiores crises institucionais e financeiras da sua história, o Corinthians mostrou que, ao menos neste momento, não está disposto a abrir mão de seus principais ativos a qualquer preço. O clube recusou uma proposta de cerca de 2,5 milhões de dólares (R$ 13,7 milhões na cotação atual) do Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, pela compra de 50% dos direitos econômicos do zagueiro Félix Torres.
🛑 Por que recusaram?
A decisão da diretoria alvinegra tem fundamento: o Corinthians investiu 6,5 milhões de dólares em janeiro de 2024 para adquirir 80% dos direitos do equatoriano junto ao Santos Laguna, do México. Vender metade agora por menos da metade do valor investido? Não faz sentido financeiro, segundo os dirigentes.
⚫️⚪️ | O Corinthians recusou uma proposta do Shabab Al Ahli, de Dubai, por Félix Torres, no valor de 2,5 milhões de dólares (R$ 13,7 milhões).
— SCCP News (@_sccpnews) June 22, 2025
A oferta era para a compra de 50% dos direitos econômicos do zagueiro, e foi recusada pois o Timão acredita que pode receber propostas… pic.twitter.com/qcgtMTXHOh
Mais do que isso, o clube entende que Félix Torres tem potencial para se valorizar ainda mais e render uma quantia maior futuramente, tanto pelo que pode oferecer dentro de campo quanto como ativo de mercado.
📉 Problema à vista: disputa na FIFA
Apesar da negativa, o nome de Félix Torres ainda está no centro de um problema: a transferência dele está sendo contestada pelo Santos Laguna, que cobra na FIFA um valor superior a 6 milhões de dólares por atrasos no pagamento. A pendência está nas mãos da defesa jurídica do Corinthians, que recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS) tentando reduzir ou reverter a condenação.
💰 Postura cautelosa em vendas
O Corinthians segue uma linha estratégica ao vender jogadores, focando em propostas que:
- cubram o investimento;
- ofereçam percentuais relevantes dos direitos econômicos;
- e não comprometam o elenco no meio da temporada.
Por isso, o caso de Félix Torres é mais um exemplo de como o clube tem tentado resistir à pressão por vendas rápidas, mesmo diante do rombo financeiro que ultrapassa R$ 1 bilhão.
📈 Expectativa: valorização e vitrine
A permanência de Félix no elenco é vista como uma forma de manter a solidez defensiva e também uma aposta em valorização. Se o jogador for bem em competições como o Brasileirão e Copa do Brasil, outra proposta pode vir com valores mais condizentes com o investimento feito — ou até superando.
📌 Fonte: Redação